Como comprovar renda no Minha Casa Minha Vida?

O programa Minha Casa Minha Vida é reconhecidamente um dos principais programas de habitação para muitas famílias brasileiras, há algumas décadas. 

Pode até parecer um processo complicado, principalmente para trabalhadores autônomos, MEIs ou informais, mas a boa notícia é que existem diversas formas de comprovar a renda e aproveitar os benefícios do programa.

Como funciona a comprovação de renda no Minha Casa Minha Vida

A comprovação de renda é uma etapa fundamental para a aprovação do seu financiamento no MCMV. A Caixa Econômica Federal faz uma análise da documentação e da sua capacidade de arcar com as parcelas do financiamento no longo prazo.

No geral, os documentos são focados na comprovação de recebimento de um salário ou algum tipo de rendimento, e de uma certa estabilidade financeira da pessoa para o pagamento, com base na sua ocupação atual e no seu histórico de movimentações financeiras dos últimos anos.

Agora, vamos ver como o trabalhador, com base no seu perfil, seja CLT, autônomo, MEI ou informal, precisa fazer para comprovar renda para entrar com um financiamento no MCMV:

Trabalhador CLT

Se você trabalha com carteira assinada, a comprovação de renda para o Minha Casa Minha Vida geralmente é mais simples. Os principais documentos solicitados são:

  • Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS): Original e cópia das páginas com foto, dados pessoais, contrato de trabalho (inclusive alterações salariais) e a página seguinte à última anotação;
  • Holerites: geralmente apenas os três últimos contracheques;
  • Declaração do Imposto de Renda (IRPF): documento referente ao último exercício, com recibo de entrega à Receita Federal.

É importante que todos os documentos estejam legíveis e sem rasuras,  e isso vale para os outros perfis abaixo também. Além disso, a Caixa pode solicitar documentos adicionais dependendo da análise.

Como comprovar renda no Minha Casa Minha Vida

Trabalhador autônomo

No caso do trabalhador autônomo, a Caixa também aceita a Declaração de IR, mas acaba exigindo outros documentos específicos como: 

  • Extratos bancários: geralmente os extratos dos últimos 3 a 6 meses, com o objetivo de identificar a sua renda média mensal;
  • Declaração de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ): caso você possua uma empresa (mesmo que MEI), a declaração da sua empresa também pode ser utilizada como comprovante de renda;
  • Recibos de prestação de serviços (RPAs): se você emite Recibos de Pagamento a Autônomos, eles podem ser utilizados para comprovar os seus rendimentos;
  • Contratos de prestação de serviços: contratos vigentes podem ser apresentados como evidência da sua renda; 
  • DECORE (Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos): trata-se de um documento emitido por um contador registrado no Conselho Regional de Contabilidade (CRC) que atesta a sua renda.

É fundamental manter as finanças da sua empresa organizadas e ter documentos que comprovem a sua renda de forma consistente. 

Microempreendedor Individual (MEI)

Se você é um Microempreendedor Individual (MEI), a comprovação de renda segue mais ou menos a mesma linha do caso do autônomo, com alguns outros documentos que podem ser solicitados:

  • Certificado de Microempreendedor Individual (CCMEI);
  • DASN-SIMEI (Declaração Anual do Simples Nacional): um comprovante anual de faturamento do MEI que compra sua renda;
  • Notas fiscais de prestação de serviços ou venda de produtos: as NFs emitidas valem como comprovante de sua atividade e dos seus rendimentos.

Vale ressaltar que é essencial manter a sua MEI regularizada e ter a documentação em dia para facilitar o processo de comprovação de renda.

Trabalhador informal

Esse é o caso mais interessante de todos, já que o trabalhador informal costuma não ter seus comprovantes de renda organizados em documentos que podem ser usados. 

Ainda assim, existem maneiras de demonstrar os rendimentos:

  • Extratos bancários: neste caso, a Caixa acaba exigindo os extratos dos últimos 12 meses. Também é ideal que a conta bancária ativa seja mais antiga e com histórico consistente de movimentações;
  • Declaração de Imposto de Renda (IRPF): mesmo que você não seja obrigado a declarar, é possível usá-la como comprovante;
  • Comprovantes de recebimentos em plataformas digitais;
  • Declaração de próprio punho: é possível usar uma declaração dessas autenticadas em cartório, por exemplo.

Se você é um comerciante informal ou se aluga imóveis para obter renda mensal, é possível usar os recibos de vendas informais ou dos aluguéis recebidos como comprovação de renda. 

Essa análise da comprovação de renda para trabalhadores informais é mais detalhada e pode variar de acordo com cada caso. É fundamental apresentar o máximo de documentos que evidenciem a sua renda de forma consistente.

Seu novo apê pelo MCMV esta na Sousa Araujo

Para tornar essa fase ainda mais tranquila e acessível, a Sousa Araújo está ao seu lado. 

Nossa equipe de consultores está preparada para te orientar em cada etapa do processo, desde a análise do seu perfil até a escolha do imóvel ideal que se enquadra nas condições do programa Minha Casa Minha Vida.

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